VISCERAL LEISHMANIASIS AND ITS EPIDEMIOLOGICAL RISK FACTORS IN BRAZIL: AN INTEGRATIVE LITERATURE REVIEW

Conteúdo do artigo principal

Lucineide Coqueiro Gurgel
Allex Sobral Sousa
Carmelita Maria Silva Sousa
Lina Maria Vidal Romão
Maria Aparecida Feitosa Candido Herculano
Iasmin Belém Silva Queiroz
Joanacele Gorgonho Ribeiro Nóbrega
Cícera Alves de Luna
Willma José de Santana
Dayse Christina Rodrigues Pereira Luz

Resumo

Abstract: Visceral Leishmaniasis (VL) is a disease caused by a protozoan of the species Leishmania chagasi. Where VL is a chronic evolutionary zoonosis, with systemic involvement and, if left untreated, it can lead to death in up to 90% of cases. In Brazil, VL has a high incidence throughout the national territory. The objective of this study was to identify the epidemiological risk factors that are related and contribute to the emergence of Visceral Leishmaniasis. For that, an integrative literature review was carried out with a qualitative approach, apart from the selection of articles in the lilacs, medline, scielo and pubmed databases, with the combination of the following Decs descriptors: Leishmaniasis; Streaming; Prevention; and Control. A total of 27 articles were found, of which 10 were selected to compose the sample. Two thematic categories were characterized: 1) Transmission and prevention; 2) Leishmaniasis, prevention and combat programs. The transmission and prevalence of Leishmaniasis presents itself as a disease that can be prevented and also controllable, has shown important changes in the pattern of transmission, previously considered a disease of predominance due to the characteristics of rural environments, forests and periurban and, currently in urban centers. As for the factors that contribute to the emergence of Leishmaniasis, it is observed that it is linked to climatic and environmental factors, the disease is transmitted through the mosquito, the phlebotome to the female contaminated with the protozoan to the healthy person. Therefore, the socioenvironmental junction of a region, that is, the inadequate ecological conditions and also the lack of care with the hygiene of the backyards of the houses, favors the permanence of the mosquito responsible for the onset of the disease. Studies show the need to rethink it and redesign strategies as a way to prevent and control the disease. It is necessary to understand people in order to collaborate with actions aimed at preventing and controlling the disease.

 

Keyword: Leishmaniasis. Transmission. Prevention. Control.

Métricas

Carregando Métricas ...

Detalhes do artigo

Como Citar
Gurgel, L. C., Sousa, A. S., Sousa, C. M. S., Romão, L. M. V., Herculano, M. A. F. C., Queiroz, I. B. S., Nóbrega, J. G. R., Luna, C. A. de, Santana, W. J. de, & Luz, D. C. R. P. (2020). VISCERAL LEISHMANIASIS AND ITS EPIDEMIOLOGICAL RISK FACTORS IN BRAZIL: AN INTEGRATIVE LITERATURE REVIEW. Amadeus International Multidisciplinary Journal, 5(9), 129–143. https://doi.org/10.14295/aimj.v5i9.125
Seção
Review article
Biografia do Autor

Lucineide Coqueiro Gurgel, Universidade Athenas College

1 Master's student in Public Policy at Universidade Athenas College. Email: lucineide.gurgel@yahoo.com.br

Allex Sobral Sousa, Universidade Athenas College.

2 Master's student in Public Policy at Universidade Athenas College. Email: allexsobralfisio@hotmail.com;

Carmelita Maria Silva Sousa, Universidade Athenas College

3 Master's student in Public Policy at Universidade Athenas College. Email: carmelitasilva11@hotmail.com



Lina Maria Vidal Romão, Universidade Athenas College

4 Master's student in Public Policy at Universidade Athenas College. Email: linamariaromao@hotmail.com



Maria Aparecida Feitosa Candido Herculano, Universidade Athenas College

5 Master's student in Public Policy at Universidade Athenas College. Email: cidinhacandido@gmail.com



Iasmin Belém Silva Queiroz, Universidade Athenas College

6 Master's student in Public Policy at Universidade Athenas College. Email: iasminbelem@hotmail.com



Joanacele Gorgonho Ribeiro Nóbrega, Universidade Athenas College

7 Master's student in Public Policy at Universidade Athenas College. Email: joanacelegorgonho@hotmail.com



Cícera Alves de Luna, Universidade Athenas College.

8 Master's student in Public Policy at Universidade Athenas College. Email: cicinha_luna@hotmail.com



Willma José de Santana, UNIJUAZEIRO and Faculty of Technology - FATEC

9 Post Doctoral Student in Health Sciences - FMABC, PhD in Biological Sciences at UFPE and Professor at Centro Universitário de Juazeiro do Norte - UNIJUAZEIRO and Faculty of Technology - FATEC - CARIRI. Email: wjsantana@hotmail.com;

 

Dayse Christina Rodrigues Pereira Luz, UNIJUAZEIRO


10 Post Doctoral Student in Health Sciences at the Health University Center of ABC-FMABC, Professor at the University Center of Juazeiro do Norte - UNIJUAZEIRO. Email: dayse.dcrp@hotmail.com


Referências

Abbriati T. C. et al. (2019). Leishmaniose Visceral Canina: Estudo de Caso. PUBVET, v. 13, n. 4, p. 1-8.

Abrantes T. R. et al. (2018). Fatores ambientais associados à ocorrência de Leishmaniose canina em uma área de recente introdução no Estado do Rio de Janeiro, Brasil. Caderno de Saúde Pública, v. 34, n. 1, p. 45-56. http://dx.doi.org/10.1590/0102-311X00021117.

Alves M. L. et al. (2015). Leishmaniose Visceral e aspectos Socioambientais: Relatos sobre a Doença em área Periurbana da Região Metropolitana de Natal (RN), Brasil. RBCIAMB, v. 38, p.109-122.

Barbosa M. N. et al. (2016). Avaliação de estratégia de organização de serviços de saúde para prevenção e controle da leishmaniose visceral. Epidemiol Serv Saúde, 2016; 25(4): 563-574.

Barreto M. L. et al., Controle da leishmaniose visceral no Brasil: o fim de um ciclo? Cad. Saúde Pública, Rio de Janeiro, v. 32, n. 6. https://doi.org/10.1590/0102-311X00ED010616.

Bastos T. S. A. et al. (2015). Aspectos Gerais da Leishmaniose Visceral. Enciclopédia Biosfera, Centro Científico Conhecer - Goiânia, v. 11, n. 22, p. 293.

Braga A. S. C. et al. (2013). Factors of poor prognosis of visceral leishmaniasis among children under 12 years of age: a restrospectivemonocentric study in belohorizonte, state of minas gerais, brazil, 2001- 2005. Rev Soc Bras Med Trop, v. 46, n. 1, p. 55-59.

Brasil (2017). Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância das Doenças Transmissíveis. Manual de vigilância da leishmaniose tegumentar [recurso eletrônico] / Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de Vigilância das Doenças Transmissíveis. – Brasília: Ministério da Saúde.

Brasil (2019). Ministério da saúde. Leishmaniose visceral.

Brazil R. P. & Brazil B. G. (2014). Vetores na leishmaniose tegumentar americana. In: Conceição-Silva F, Alves C. R, organizadores. Leishmanioses do continente americano. Rio Janeiro: Editora Fiocruz, p. 193-200.

Carvalho M. R. et al. (2020). Leishmaniose visceral canina: percepção, prevalência e distribuição espacial em Nossa Senhora do Livramento, Mato Grosso, Brazil. Rev. Bras. Parasitol. Veterinario. Jaboticabal, v. 29, n. 2. https://doi.org/10.1590/s1984-29612020017.

Calisto M. H. P. & Vito V. M. (2017). Determinação da estrutura proteica da metaloprotease Gp63 de Leishmaniose Brasilienses por modelagem comparativa. Revista Diálogo e Ciência (D&C), v. 2, n. 40, p. 142-174.

Cardim M. F. M. et al. (2016). Leishmaniose visceral no estado de São Paulo, Brasil: análise espacial e espaço-temporal. Rev Saúde Pública, v. 50, n. 48, p. 1-11. https://doi.org/10.1590/S1518-8787.2016050005965.

Carmo R. F. et al. (2016). Percepções da população e de profissionais de saúde sobre a leishmaniose visceral. Ciência & Saúde Coletiva, v. 21, n. 2, p. 621-628.

Castro M. J. et al. (2016). Conhecimento, percepção de indivíduos em relação a Leishmaniose visceral humana como novas ferramentas de controle. Ensaios. Cienc. Biol. Agrar. Saúde, v. 20, n. 2, p. 93-103. https://doi.org/10.17921/1415-6938.2016v20n2p93-103.

Cunha C. R. et al. (2020). Tipificação Epidemiológica dos casos de Leishmaniose Visceral Humana no Brasil, no período de 2013 à 2017. Revista Eletrônica Acervo Saúde, v. 41, p. 25-78. https://doi.org/10.25248/reas.e2578.2020.

Ercole F. E. (2015). Revisão Integrativa versus Revisão Sistemática REME. Rev Min Enferm., v. 18, n. 1, p. 231-260.

Faucher B. & Piarroux R. (2011). Actualités sur les leishmanioses viscérales. La Revue de Médecine Interne, v. 32, n. 9, p. 544-551.

Ito M. M. et al. (2015). Correlation between presence of leishmaniose RNA vírus 1 and clinical characleristics of nasal mucosal leishmaniose. Associação Brasileira de Otorrinolaringolia e cirurgia Cérvico-facial, v. 81, n. 5, p. 533-540.

Lainson R. (2010). Espécies neotropicais de Leishmania: uma breve revisão histórica sobre sua descoberta, ecologia e taxonomia. Re. Pan-Amaz Saúde, v. 1, n. 2, p. 13-32. http://dx.doi.org/10.5123/S2176-62232010000200002.

Lima M. C. C. & SANTOS S. F. G. M. (2016). Os desafios no controle das leishmaniose no contexto da cidade de Montes Claros (MG). Rev. UNIMONTES CIENTIFICA, v. 18, n. 2.

Lyra M. R, et al. (2015). First report of cutaneous leishmaniasis caused by Leishmania (Leishmania) infantum chagasi in an urban area of Rio de Janeiro, Brazil. Rev Inst Med Trop. São Paulo, v. 57, n. 5, p. 451-454.

Moore E. M. & Lockwood D. N. (2010). Treatment of visceral leishmaniasis. J Global Infect Dis, v. 2, n. 5, p. 151-158.

Morais F. H. et al. (2015). Avaliação das atividades de controle da Leishmaniose visceral em Belo Horizontes, Minas Gerais. Epidermiol. Ser. Saúde, v. 24, n. 3, p. 485-496. https://doi.org/10.5123/S1679-49742015000300014.

Nery G. et al. (2017). Avaliação da infectividade parasitária a Lutzomyi longipalpis por xenodiagnóstico em cães tratados para leishmaniose visceral naturalmente adquirida. Pesq. Vet. Bras., v. 37, n. 7, p. 701-707. http://dx.doi.org/10.1590/s0100-736x2017000700009.

Ortiz R. C. & Anversa L. (2015). Epidemiologia da Leishmaniose visceral em Bauru, São Paulo, no período de 2004 a 2012: um estudo descritivo. Epidemiol Serv Saúde, v. 24, n. 1, p. 97-104.

Penha T. A. et al. (2013). Fauna de flebotomíneos (Diptera: Psychodidae) em área endêmica de leishmaniose visceral canina na região metropolitana de São Luis-MA, Brasil. Biotemas, v. 26, n. 2, p. 121-127.

Reis L. L. et al. (2019). Leishmaniose visceral e sua relação com os fatores climáticos e ambientais no Estado de Tocantins. Cad. Saúde Pública, v. 35, n. 1, p. 1-14. https://doi.org/10.1590/0102-311x00047018.

Rocha M. J. T. et al. (2015). Aspectos epidemiológicos de casos humanos confirmados de Leishmaniose tegumentário americana no Estado de Alagoas, Brasil. Rev. Pan-Armaz. Saúde, v. 6, n. 4.

Silva J. G. et al. (2017). Vigilância da Leishmaniose visceral no Distrito Federal: aspectos organizacionais, situação epidemiológica e medidas Intersetoriais. Com. Ciências Saúde, v. 28, n. 2, p. 149-157.

Silva R. B. S. et al. (2016). Aspectos epidemiológicos da leishmaniose visceral canina na zona rural do semiárido paraibano e análise de técnicas de diagnóstico. Pesq. Vet. Bras., v. 36, n. 7, p. 625-629.

Taquette S. R. et al. (2016). Análise de estudos qualitativos conduzidos. Physis Revista de Saúde Coletiva, Rio de Janeiro, v. 26, n. 2, p. 417-434.

Toledo C. R. S. et al. (2017). Vulnerabilidade à transmissão da leishmaniose visceral humana em área urbana brasileira. Rev Saúde Pública, v. 51, n. 49, p. 1-11. https://doi.org/10.1590/s1518-8787.2017051006532.

Viegas G. et al. (2019). Estudo de caso - perfil epidemiológico da Leishmaniose visceral no município de João Monlevade de 2015 a 2018. Revista Observatorio de la Economía Latinoamericana, v. 3, n. 7, p. 23-40.

Werneck G. L. (2016). Controle da leishmaniose visceral no Brasil: o fim de um ciclo?. Cad Saúde Pública, v. 32, n. 6. https://doi.org/10.1590/0102-311X00ED010616.